Por Babalorixá Walter de Odé Nitá
Oyê é uma posição, um cargo importante dentro da comunidade de tradição dos cultos de Matrizes Africanas ou num templo de Orisá.E os Oloyè são as pessoas que ocupam esses cargos com muito prestígio e acima de tudo muita responsabilidade...Os nomes usados na tradição é Ogã e Ekedji que são na realidade Ekejí Orisá (segunda do Axé) A primeira pessoa do Orisá é o Babalorisá.Em nosso Asé o 1.º sou eu Walter de Odé Nitá, a 2.ª é Ekedji Katia de Osoniyn (iniciada em 1981) e a 3.ª pessoa do Asé é Walter de Oliveira Filho (Confirmado em 1990 por pai Baiano ) e a 4.ª pessoa é a Iyá Ojú Oyê Ilê Celia de Osoniyn que está no asé desde sua fundação e desde o 1.º Iyawô do Ilê. (Acumula o cargo de Iyá-baxé) Existem outros Oloyè do Ilê que são os Aramefá Odé constituído em 2002.1.º) Bábálorisá Omim Lodê, 2.º) Bàbálorisá José Luis de Omulú, 3.º) José de Oxossi (In memorian) , 4.º) Tàtá Samba Quecy Zuza, 5.º) Ogã José Roberto de Sòngó , 6.º) Babakekere Kamifá .Entre os Oyê (cargos) temos os mais conhecidos que são Onilú (Tocadores dos atabaques), Alabê (Senhor da Comunidade), Asógun (O mão de Obé), Pejigã (Zelador do Pejí), sogbá ) conserva e reforma os Ibás, as cabaças de Eró e zela os pertences sagrados dos Orisá e é o guardião dos Ibás de Obaluaiê), Iyámoro (a mãe dos filhos recolhidos no culto), Iyá-lasé ( A grande quituteira dos Orisá e de todos do Ègbé), Iyá-Tebesé (Encarregada de tirar os canticos sagrados do Ilê), Iyáléé (Asistente direta do Babalorisá), Iyá ou Babá Efun (encarregados de dar efun nos Iyawô).Um Ogã ou Ekedji mesmo tendo muita autonomia eles não podem desvirtuar essa responsbilidade pois a eles foi confiado a Etica, Moralidade e Respeito do Axé que para qual foram iniciados.Hoje ocorre em muitos Templos desinformados o aceitarem a Ogã e Ekédji em saírem raspando novos adósùú por ai afora indiscriminadamente.
O pior de tudo é que muitos desses Ogãs e Ekedjis são sutentados pelo respaldo de Babalorisás de grande nome aceitando tudo isso com a maior normalidade, e o pior é que muitos destes Ogãs e Ekedjis só foram suspensos, isso quando não se é dúvida sua confirmação ou sua iniciação. É inadimissível uma pessoa adoxar outra quando nunca recebeu nem mesmo um Obí Orí.Em nossa singela Comunidade Agbó Ilê Asé Òmó Odé Nitá (mas de grande valia por ser a casa de Odé) não aceitamos esse tipo de acontecimento. Por tanto durante os mais de trinta anos de Santo, não temos milhares de pessoas Iniciadas, más sim as poucas centenas foraminiciados com muita qualidade que jamais serão tão ambiciosos em depor contra o Axé que um dia os recebeu mesmo na Diversidade de ser em cada um. Cremos como ensinamento de nossos mais velhos por conta da época em que iniciamos no Santo, foi nos ensinado que só pode adoxar outro quem um dia foi adoxado. Como pode um Pai ou Mãe ter título como Pai e Mãe sem ao menos ter sido filho?. Em meu entender , embora sejam Olòóyê, essas pessoas são tambem òmó Orisá (filhos do Orisá), eles somente não tem capacidade de incorporar o Orisá, porque foram escolhidos pelo Orisá para si como seus filhos e é como tal que eles devem se apresentar em qualquer que seja o Axé ou casa de Culto. Quando aceitam o cargo para que foram destinados e entronizados numa casa de Axé, eles devem enquadrar-se na casa antes de tudo como Òmó – Orisá kon (filho do orisá) , depois é que vem as prerrogativas e Status do Oyê (Cargo a que foi designado). O Status que o Olòóyiê em seu cargo tem é o de ser respeitado por todo Égbé (comunidade Axé) Isso se observa e se respeita com certeza onde o Axé do Pai do Ilê é soberano e direto em respeitar e repassar o que aprendeu de seus mais velhos e ainda até então continua aprendendo, pois os nossos Ancestrais nós revela a cada dia através dos Odús o quanto ainda somos pequenos, nunca os donos da verdade. Cabe ao Orisá falar pela nossa boca para que possamos ser respeitado por atos que dignifiquem nossa tradição seja em qual for a nação seguida ou platicada.Continuando minha visão da iniciação dos Oloyê Ogã e Ekédji, eu faço suas saidas iguais os òmó Iyawô quando em sua 1.ª saída louvo Ósala e após esssa saída aguardamos a chegada do Orisá Odé que se mostrará presente atraves de seus canticos alusivos ao ato. Quando então o Orisá Onilé trará o Orukó do Orisá Olóòiyê em público do Ogã ou Ekedí.
O pior de tudo é que muitos desses Ogãs e Ekedjis são sutentados pelo respaldo de Babalorisás de grande nome aceitando tudo isso com a maior normalidade, e o pior é que muitos destes Ogãs e Ekedjis só foram suspensos, isso quando não se é dúvida sua confirmação ou sua iniciação. É inadimissível uma pessoa adoxar outra quando nunca recebeu nem mesmo um Obí Orí.Em nossa singela Comunidade Agbó Ilê Asé Òmó Odé Nitá (mas de grande valia por ser a casa de Odé) não aceitamos esse tipo de acontecimento. Por tanto durante os mais de trinta anos de Santo, não temos milhares de pessoas Iniciadas, más sim as poucas centenas foraminiciados com muita qualidade que jamais serão tão ambiciosos em depor contra o Axé que um dia os recebeu mesmo na Diversidade de ser em cada um. Cremos como ensinamento de nossos mais velhos por conta da época em que iniciamos no Santo, foi nos ensinado que só pode adoxar outro quem um dia foi adoxado. Como pode um Pai ou Mãe ter título como Pai e Mãe sem ao menos ter sido filho?. Em meu entender , embora sejam Olòóyê, essas pessoas são tambem òmó Orisá (filhos do Orisá), eles somente não tem capacidade de incorporar o Orisá, porque foram escolhidos pelo Orisá para si como seus filhos e é como tal que eles devem se apresentar em qualquer que seja o Axé ou casa de Culto. Quando aceitam o cargo para que foram destinados e entronizados numa casa de Axé, eles devem enquadrar-se na casa antes de tudo como Òmó – Orisá kon (filho do orisá) , depois é que vem as prerrogativas e Status do Oyê (Cargo a que foi designado). O Status que o Olòóyiê em seu cargo tem é o de ser respeitado por todo Égbé (comunidade Axé) Isso se observa e se respeita com certeza onde o Axé do Pai do Ilê é soberano e direto em respeitar e repassar o que aprendeu de seus mais velhos e ainda até então continua aprendendo, pois os nossos Ancestrais nós revela a cada dia através dos Odús o quanto ainda somos pequenos, nunca os donos da verdade. Cabe ao Orisá falar pela nossa boca para que possamos ser respeitado por atos que dignifiquem nossa tradição seja em qual for a nação seguida ou platicada.Continuando minha visão da iniciação dos Oloyê Ogã e Ekédji, eu faço suas saidas iguais os òmó Iyawô quando em sua 1.ª saída louvo Ósala e após esssa saída aguardamos a chegada do Orisá Odé que se mostrará presente atraves de seus canticos alusivos ao ato. Quando então o Orisá Onilé trará o Orukó do Orisá Olóòiyê em público do Ogã ou Ekedí.
Foto 1 - Yaô do Asé Odé Nita
Foto 2 - Roda de Ekedjis de Obá Kembê (Com. Afro. Santa Catarina)
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