domingo, 28 de dezembro de 2008

Previsão Oracular de Ifá para 2009



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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

MENSAGEM DE NATAL


terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Oba Sòngó

Àwa dúpé ó Oba dodé
àwa dúpé ó Oba dodé
Sòngó àwá dúpé ó Oba dodé
àwa dúpé ó.

Nós agradecemos a presença do Rei que chegou,
nós agradecemos a presença do Rei que chegou,
nós agradecemos a presença de Sòngó, o Rei que chegou,
nós Agradecemos.

Obá é palavra da língua iorubá que designa rei. Obá é também um dos epítetos do orixá Xangô (não confundir Obá, rei, soberano ( oba ), com o orixá Obá ( Òbà ), que é uma das esposas de Xangô). Segundo a mitologia, Xangô teria sido o quarto rei da cidade de Oió, que foi o mais poderoso dos impérios iorubás. Depois de sua morte, Xangô foi divinizado, como era comum acontecer com os grandes reis e heróis daquele tempo e lugar, e seu culto passou a ser o mais importante da sua cidade, a ponto de o rei de Oió, a partir daí, ser o seu primeiro sacerdote.De todos os orixás que marcam a saga da cidade de Oió, nenhum foi mais reverenciado que Xangô, mesmo quando Oió passou a ser apenas um símbolo esfumaçado na memória dos atuais seguidores das religiões dos orixás espalhados nos mais distantes países da diáspora africana do lado de cá e do lado de lá do oceano.
(foto: Xangô de Waldemiro Costa Pinto (Pai Baiano, o Patriarca do Ilê Asé Òmó Odé Nitá)

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Orgulho da Alma Negra - 500 anos de luta contra a opressão e preconceito.

Os navios negreiros que aportaram em nosso país não trariam somente os negros cativos para o trabalho escravo. Trouxeram, além de sua força braçal que promoveu a riqueza do Brasil, sua cultura, seus hábitos e crenças. Hoje, apesar de muitos não saberem, somos influenciados em vários aspectos pelo imenso e rico leque cultural que os africanos nos deixaram como legado.
Todos sabemos que o negro sofreu, foi humilhado, obrigado a abandonar suas crenças e identidade. Já foi até dito que os negros não tinham “alma”, mais ao contrário do passado, e através da luta e resistência dos negros, o Brasil se tornou um país de ALMA NEGRA.
Também sabemos que ainda existe o preconceito de forma velada (ou até mesmo escancarada) e quanto o país está marcado por diferenças e discriminações raciais, sociais e religiosas. A luta eterna dos grupos organizados conta o preconceito, o racismo e a intolerância que ainda tem que levantar sua bandeira e mostrar para a sociedade a seriedade do problema, resultou em algumas conquistas como a criação do dia Consciência Negra, comemorado no dia 20 de Novembro, data em que o líder quilombola Zumbi dos Palmares foi morto. A criação desta data foi importante para propor um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da contribuição dos africanos para a formação de nossa cultura.
Infelizmente ainda precisamos de uma “data especial” para nos lembrar, mesmo usando durante o cotidiano instrumentos africanos em nosso trabalho e palavras em dialetos africanos quando conversamos com nossos vizinhos. Dançando embalados pelo ritmo da Mãe África no samba ou no Hip Hop, a expressão de luta da juventude negra, sem esquecer do tempero baiano em nossas cozinhas e os quitutes e sabores incorporados em nossa singular culinária.
Outra vitória é o direito de liberdade das religiões de matrizes africanas, como o Candomblé e a Umbanda, um dos grupos de afro-descendentes que mais sofrem com a discriminação e intolerância religiosa. Estes cultos já foram proibidos por lei e constantemente seus adeptos eram presos ou tinham de passar por exames de sanidade mental para poderem praticar sua fé. Em nossa região, ONGs como a Confederação Nacional União das Tradições e Cultura Afro Brasileiras (FIUTCAB) promove há mais de uma década ações afirmativas contra a discriminação religiosa dos cultos negros.
A Consciência Negra é algo que devemos ter o ano todo, Conhecer e valorizar nossa cultura presente na CAPOEIRA, no MARACATÚ, nas CONGADAS. Outro grande passo foi dado quando no início de seu mandato, o Presidente Lula incluiu obrigatoriamente nas disciplinas escolares o ensino da história da África e da Cultura Afro-brasileira em escolas publicas e particulares, mas infelizmente isso ainda não ocorre na maioria das escolas onde apenas encontramos nos livros de história o negro aparecendo somente ao falar na abolição da escravatura e no apartheid. Em nossa região temos o Grupo ZAMA, que zela pela preservação cultural da herança africana e o Clube 28 de Setembro, que promove atividades relacionadas à questão negra apoiado pelo Grupo de Capoeira Rio Vermelho.
A preservação da identidade negra é de extrema importância para a construção de um país coeso e harmonioso, livre de preconceitos. Pode até parecer utópico, mais aonde houverem pessoas com o ORGULHO de serem negras, ainda existirá a esperança de uma sociedade igualitária e fraternal. Viva a Mãe África! Axé!

Rafael Vertuan é Jornalista,
pesquisador da Cultura Afro-brasileira
e membro da FIUTCAB.


foto - Copyright © Fundação Pierre Verger

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Campanha Nacional FIUTCAB


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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Festa de Iemanjá 2008

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Imagens do 14 CERTAB

14 CERTAB - Mesa de Autoridades

Glades de Kayá, Ebomi Jaolecí, Mametu Demberú, Tata Tanguanmigeleci, Tata Lodecindê, Mametu Arakoin e Makota Gisele

Tata n´goma Obá Danderejí

Apòósi Rafael d´Ogun e Babá Walter de Odé

Mãe Rosane, Babá Gilmar d´Ogun e Yá Angélica

Doté Jeferson de Ajansu

Yá Rosane , Babá Walter e Mãe Angélica

Apòósi Rafael d´Ogun e Pai João Dominicalli

Grupo Yloa e Vereador Luiz Penna (Presidente do PV)

Público

Apresentação Cultural do Grupo Yloa

Apresentação Cultural do Grupo Yloa

Apresentação Cultural do Grupo Yloa

Intregrante do Grupo Cultural Yloa

Público


Jornalista e Omò Orixá Alan e Babá Walter de Odé

Ekedji Ogun Ladê e Pai João Dominicalli

Mametu Demberú, Ogã João de Paula (Decano da Umbanda Jundiaiense) e Ekejdi Ogun Ladê

Babá Walter e Tata Lodê Sindê

Público

Babalorixá Walter de Odé explanando sobre as ewés (folhas)

Babalorixá Walter, Dra Dora Lopes, Dr. Cássio Scatenena e Dra. Hédio S. Junior

Dr. Hédio da Silva Junior em sua palestra

Dr. Cássio Scatena (Olossoin) e Yálasé Célia de Ossain
Encerramento

Um abraço dado de bom coração......

(FOTOS: Ekedji Ogun Ladê e Alan Alves)

Preservação Ambiental: A Nova Ordem dos Cultos Afro-Brasileiros.

Atualmente o uso predatório do meio ambiente é motivo de discussão nos mais variados seguimentos da sociedade, dentre estes grupos um deles se destaca por provocar, ao mesmo tempo, a ira e a admiração dos ambientalistas – os cultos de matrizes africanas.
Durante séculos as religiões afro-brasileiras sofreram perseguições, subsistindo a exclusão étnica e social e o rótulo de religião de “negros e pobres”. A preservação destas crenças só ocorreram devido aos esforços dos baluartes negros, como Mãe Menininha do Gantois, que lutaram sem medir esforços pela liberdade de praticar a fé e as tradições de seus ancestrais africanos.
Com liberdade religiosa garantida pela Constituição, a preocupação das lideranças do culto é outra: utilizar o meio ambiente de forma a preservá-lo em sua integridade. O Candomblé e a Umbanda são cultos às energias da natureza representadas pelos Orixás: Oxum, a deusa das águas doces, Xangô o deus do fogo, Oxóssi, o dono das matas. Não há nada mais sagrado que a Natureza para os seguidores dos cultos afro.
Em detrimento a esse princípio básico da religião, estão os sacerdotes mal informados. Quem nunca foi à Serra do Japi e encontrou detritos de oferendas deixadas nas matas e nas cachoeiras? Os impactos ambientais são muitos. Lixo, fogo provocado pelas velas, poluição hídrica e visual e mau cheiro são apenas alguns exemplos do que pode ser visto no nosso paraíso natural.
A preocupação das lideranças conscientes da importância de uma boa visibilidade do culto e a solução encontrada para diminuir este impacto é a Educação Ambiental dos praticantes: qualquer coisa que interfira no ambiente deve ser considerada uma ofensa a natureza. Velas e louças deixadas na cachoeira já não são vistas com bons olhos pelos deuses e ONGs ligadas a causa já promovem mutirões para a limpeza destas áreas.
Um velho ditado do povo-do-santo diz: “Sem folha e sem água não há Orixá”, então como os praticantes podem danificar a fonte primordial de suas crenças? Para discutir este tema e propor alternativas para o direito do uso dos recursos ambientais pelas manifestações religiosas de maneira consciente e produzindo o mínimo de impacto, ambientalistas e líderes religiosos se reunirão no 14º Congresso Estadual de Reconhecimento das Tradições Afro-brasileiras, realizado pela Federação Interestadual União das Tradições e Cultura Afro-brasileiras (FIUTCAB), uma ONG sem fins lucrativos que promove ações afirmativas na luta contra a intolerância religiosa e conservação dos espaços naturais pelas religiões de matrizes africanas.
O objetivo é mostrar a sociedade e aos seguidores que é possível harmonizar as práticas religiosas com o respeito à natureza, para tanto a Educação Ambiental vem como solução natural para esses conflitos.
A utilização de materiais biodegradáveis e a limpeza do local após os rituais são algumas das soluções simples que deverão ser adotadas pelos adeptos conscientes. Não podemos deixar de destacar que não sendo o culto fundamentalista e sim tradicionalista, para tudo há sempre outras opções.
Portanto, aqueles que praticam a religião devem ter uma relação de respeito com a Natureza, comprovando o princípio ecológico da interdependência entre os seres humanos e o meio ambiente.

Rafael Vertuan é jornalista,
pesquisador da cultura afro-brasileira
e Diretor de Comunicação da FIUTCAB
Fotos do 14 CERTAB (by Yá Ogun Ladê)

domingo, 5 de outubro de 2008

Eventos Ecumênicos com a participação da FIUTCAB

Babá Walter com Monges Beneditinos - Dia da Cultura de Paz Unesco

Free Hugs - Dia da Cultura de Paz Unesco


Babá Walter na Comemoração dos 60 anos da Cultura de Paz da Unesco

Lideranças Religiosas na Uniluz

Encontro Uniluz - Babá Walter, Frei Moacir e Babá Carlos de Odé

Encontro Uniluz - Babá Walter com Lideranças da ISKCON (Hare Krishna)

Encontro Ecumênico Uniluz - Babá Walter e Cristiane Gimenez (Wicca)

Águas de São Paulo - Setembro de 2008

Apejé Ibeji no Ilè Asé Òmó Odé Nitá e T.C. Ogun e Yemojá

Festa de Erê no Templo de Culto a Ogun e Yemojá

Ekedji Ogun Ladê, Yálasé Célia de Ossain e Apòósi Rafael de Ogun


Babalórixá Walter de Odé Nitá e Filhos do T.C. de Ogun e Yemojá


Babá Walter coordenando a festa de Erê no Ilé Asé Odé Nitá

Omó Orixá Roberth de Oshaguian

Apòósi Rafael e Ekedji Ogun Ladê de Ogun



Algodão Doce!
Alegria da Criançada!
Agradecemos a Ekedji Ogun Ladê pelas Fotos!